sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Uma Vampira Na Cidade - Parte 5 - Por Adriano Siqueira

Uma Vampira Na Cidade - Parte 5 - Por Adriano Siqueira - http://www.facebook.com/adriano.siqueira
História escrita em parceria com Morticia Naghtshade - http://www.facebook.com/morticia.naghtshade




Não é a primeira vez que eu e o Dri fazemos parceria em uma missão. Mas dessa vez é muito mais perigoso.
Estamos em um leilão e temos que recuperar minha cruz, para conhecermos o líder de Lacrost e ainda sair vivos.
— Dri antes do leilão começar haverá um baile para os convidados. Neste baile as caixas que estão em leilão será protegida por dois seguranças mas temos o problema das câmeras. Eu vou para a sala de segurança distrair o pessoal que está vigiando as caixas. Você precisa se disfarçar de garçom. Notei que existem muitas mulheres servindo os drinks e você pode ajudá-las.
— Bolou todo este plano enquanto estávamos no caminho Morticia?
— Essa é uma das minhas manias. Sempre ter um plano "B".
O baile começa e Dri olha pra mim e sorri... Ele pega a minha mão e acaricia meus cabelos.
— Antes de irmos... Vamos dançar. Quero sentir seu corpo perto do meu novamente.
— É sempre um prazer Dri.
Vamos para o meio do salão. Esbarramos propositalmente em alguns convidados importantes. Pegamos chaves de segurança e Radio comunicador. Conforme a dança fica mais quente. Eu e o Dri mostramos todos os tipos de dança para deixar o pessoal impressionado. Dri beija meu pescoço quando ele me segura nos braços.
— Uma ótima dança Dri.
— Você sempre me inspira Morticia.
Sorrimos e nos separamos. vejo o Dri ir até a cozinha. Ele fica com um radio comunicador e eu fico com outro. Estes rádios que pegamos dá para ouvir a conversa com os seguranças e também nos comunicar com frequência combinada para os segurança não nos ouvir.
Eu vou para a sala de segurança. Vejo um homem apenas lá dentro. Passo a chave de segurança que roubei de um dos organizadores enquanto dançava, para entrar.
Ele fica surpreso com a minha entrada. Mostro meu corpo de uma maneira bem sedutora... Passo as mãos no pescoço e depois vou descendo para meus seios. Coloco o dedo na boca e sorrio para ele e digo bem baixinho.
— Então é assim que é uma sala de segurança... Será que nada escapa dos seus olhos atentos?
Eu brinco com meu decote mostrando para ele o meu sutiã. Passo o dedo entre meus seios e coloco o dedo em minha boca. Enquanto ele fica atento aos meus movimentos vejo o Dri em uma das cameras. Ele estava com a roupa de um garçom e estava se aproximando das caixas. Verifico qual é o número da câmera e acho o botão para desliga-la no painel ao lado do segurança. Chego bem dele e fico com o painel atrás de mim. Faço um movimento para abrir meu vestido nas costas e minhas mãos descem para os controles desligando a câmera. Logo em seguida começo a dançar e a tirar meu vestido, deixando o segurança completamente hipnotizado com meus movimentos. Seria fácil se ninguém tivesse entrado. Uma mulher que servia os drinks entrou na sala e nos viu. Mas ao invés dela ficar assustada ela liberou algo atrás das suas costas e asas apareceram. Ela apontou o dedo em minha direção e bolas azuis explodiam em minha volta. Desviei como pude. Corri em sua direção e dei um salto mortal conseguindo chegar até a porta. A mulher atacava sem piedade. Era rápida e conhecia bem todos os estilos de luta. Joguei tudo que vi pela frente. Havia a bandeja dela com muitos ingredientes e joguei todos que podia. Até que um deles surtiu um efeito bem curioso. Tinha um pote de sal que quando a atingiu ela secou e caiu como se tivesse se queimado. Peguei vários potes de sal para me proteger.
Lembrei que o Dri estava na cozinha disfarçado e ele poderia também estar em perigo. Corri e vi que ele estava lutando com várias delas. Parece que todas estas "fadas" estavam protegendo o evento. Joguei os potes de sal em algumas delas mas eram muitas. Dri estava nocauteado e elas o arrastavam para fora do local.
Eu os segui mas antes consegui pegar a caixa que o Dri havia deixado no Chão. quando corri para a rua vi que ele estava sendo levado para um grande carro preto. Verifiquei meu Radio comunicador e vi que o Dri estava sendo detectado pelo GPS. De repente um carro para em minha frente. A janela do carro se abre e um homem diz:
— Você tem a cruz e conforme prometido vamos levá-la até o chefe.
Eu entro e dou sinal para que o meu motorista Claudinei, que estava do outro lado da rua, siga o carro.
O local era uma grande mansão. Rodeada de seguranças para todos os lados. Vejo um homem sentado ao lado de uma mesa e falando no celular. Era moreno alto olhos verdes e cheio de tatuagem. Ele olha para mim e termina a ligação com um sorriso.
— Morticia! Finalmente nos conhecemos. Sente-se Tragam o melhor vinho para esta mulher encantadora.
Ele beija a minha mão e eu sorrio e comento:
— Achei que o chefe de todos os Lobisomens fosse um homem bem mais velho que você... Sr...
— Me chame de Rudolf. Sim! É verdade mas eu assim faz pouco tempo. tenho apenas 35 anos. Mas vejo que a sua beleza pertuba muitos homens. Talvez os seus gestos sensuais atraia muitos.
— Na verdade Sr. Rudolf. Sou uma mulher que luta muito para conseguir o que quer. E o senhor... bem eu confesso que é um homem fascinante. Um líder nato e um grande conquistador.
Rudolf pega o celular e me mostra. O vídeo estava ligado e vi as fadas segurando o Dri. Elas olham para a câmera e dizem.
— Vem buscá-lo vadia!



Olho meu Radio e vejo que a transmissão vem de dentro da mansão olho para Rudolf sorrindo e ele diz:
— Não se preocupe com o Lord Dri, ele está apenas sendo vigiado enquanto conversamos. Venha... Vamos para o meu quarto. Gostaria de conhecê-la melhor e também a sua cruz.
Eu aceito o convite e concordo com o seu plano até eu poder ter o microchip em minhas mãos.
— Sim. Acho que deveríamos nos conhecer melhor.
— Que ótimo Morticia. Sei que vai me adorar.
— Não seja presunçoso querido Rudolf. Eu costumo deixar os homens impressionados.
— Isso eu não tenho dúvida. Alias Morticia... Eu adorei o seu vestido. Meu apetite só aumentou.
— Era essa a intenção querido.
Quando chegamos no quarto. Todos os móveis eram da cor vermelha e branca. Um verdadeiro local para fazer amor. Rudolf era mesmo muito dedicado as artes de sedução. Mas o que ele não sabia é que eu inventei a maioria delas. Ele fecha a porta e vem ao meu encontro para me beijar, mas ao invés de aceitar viro o meu rosto e beijo seu pescoço e fico lambendo até morder o seu ombro bem de leve e ele comenta com uma voz bem excitante.
— Vampiras... Adoro estas mulheres fascinantes que nos seduzem com seus beijos e mordidas pelo corpo.
— Você ainda não viu nada querido. Deite-se que vou mostrar técnicas que jamais imaginou conhecer.
Rudolf se deitou. Fui até a janela, estava aberta e o vento batia no meu vestido vermelho dando uma visão bem excitante para ele. Peguei as maçanetas da janela para fechar quando uma mão me segurou do lado de fora da janela. Olho para baixo e vejo o Dri fazendo sinal de silêncio. Olho ára Rudolf e digo:
— Oh. Parece que meu braço se enroscou na janela aqui fora vou me abaixar um pouco.
Eu me abaixo para falar com o Dri.
— Como escapou?
— Descobri que as fadas não gostam muito de Sal e eu tinha alguns no meu bolso. consegui jogar nelas e ficaram secas.
— Estou a um passo de pegar o microchip. Veja se o nosso motorista está esperando enquanto eu pego o microchip!
Dri me dá um beijo na boca e diz:
— Tudo bem querida esperarei no carro.
Nisso Rudolf questiona:
— Querida... Está tudo bem ai?
— Sim Rudolf apenas não queria que meu vestido rasgasse.
Fechei as cortinas e fui ao encontro dele na cama. Eu deitei nela como uma gata selvagem. Toquei em meu corpo enquanto ele me acariciava. Seu toque era forte. Sabia como segurar uma mulher. Ele abriu meu vestido com experiência. Deslizou facilmente em suas mãos. Fiquei só com o sutiã e a calcinha. Seus beijos eram suaves. Certamente ele deixaria muitas mulheres enlouquecidas com seus contatos firmes e eficientes. Sua língua passava em meu pescoço e ia descendo até os meus seios beliscava e mordia e me lambia com atitude. Sempre me olhando e querendo mais. Sou experiente e deixo ele mostrar tudo que sabe deixo ele me satisfazer e as vezes até dou uma ajuda para mostrar o que mais me agrada direcionando sua mão no meio das minhas pernas. Nos beijamos e ele coloca a outra mão embaixo do travesseiro. Mesmo excitada imaginei que ali seria meu fim. Morreria tento um orgasmo. Mas não tinha nenhuma arma ali. Ele apenas puxou uma pequena caixa e colocou em cima dos meus seios... Eu sorri pois a sua outra mão ainda estava dentro de mim. E eu coloquei rapidamente a caixa para o lado e o abracei com força mostrando minha total resposta ao orgasmo que estava tendo.
Quando terminou ele me disse...
— Este foi o primeiro de muitos. A noite mal começou.
Peguei a caixa e o abracei respondendo com ansiedade...
— Sim Rudolf a noite ainda nem começou.



Beijei novamente seu pescoço e dei uma mordida que o surpreendeu. Ele tentava me largar, me afastar, me soltar... Mas eu era bem mais forte. A mordida era profunda e senti em pouco tempo o sangue entrar em minha boca. Comecei a suga-lo sem compaixão. Todo o sangue que vinha em minha boca era um prazer incrível. Um prazer único que guardo de cada vítima que tomo. Este... sem dúvida seria um banquete que jamais esqueceria mas antes...
— Rudolf... Querido olhe pra mim... Você sempre gostou de mandar nos outros. Gostou de ter Poder e ser Líder... Mas agora querido. Agora perdeu tudo... seu físico também ficou descuidado... Está gordo e ninguém olha mais para você. Os outros riem quando você dá uma ordem. As pessoas estão cuspindo em você. Seu dinheiro não vale mais nada. Seus amigos não gostam mais de você. Está sozinho... Isolado do mundo... Dentro deste quarto... Não existe mais nada que possa fazer... Mas eu posso te ajudar... você gostaria?
— Sim Morticia! Por Favor me ajude... farei qualquer coisa...
— A única maneira de ajudá-lo seria morrer em meus braços querido... ou pode ficar aqui sozinho para sempre.
— Não... não quero ficar sozinho aqui neste quarto... Me mate por favor... acabe logo com isso morticia...
Conforme seu pedido eu continuei a drenar o seu sangue até que ele finalmente se entrega a morte.
As roupas e a cama estavam cheias de sangue combinando perfeitamente com o ambiente que eram das cores branco e vermelho.
Peguei o meu vestido e a caixa que tinha o microchip e saí do quarto sorrindo. No caminho encontrei alguns seguranças que tive facilidade em liquidar. Fui até a cozinha e deixei o gás ligado. Depois peguei uma lata de spray e joguei dentro do micro-ondas e saí correndo para o encontro com o Dri e o Motorista Claudinei.  Dri me viu correndo e disse:
— Venha Morticia! Estamos aqui!
— Ligue o carro e vamos embora... Rápido!
Quando o carro saiu a mansão toda começou a explodir.

continua...

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Uma Vampira na Cidade - Parte 4 - Stefany Albuquerque


Uma Vampira na Cidade - Parte 4
Escrito por Stefany Albuquerque



— Já sei! Ele quer que nós estejamos no evento de obras de arte da galeria German. Ouvi dizer que estão leiloando artefatos históricos como o cálice de Judas.
 Por que eu tenho um pressentimento ruim sobre tudo isso?
— Acho que é porque você dormiu com uma vampira-demônio.
Começo a rir e logo em seguida ele me beija.
— E o que mais eu ganhei de você Morticia?
— O meu amor, o que mais você quer?
— Para mim já é o suficiente.
Começamos a nos trocar. A roupa que Henrique deu para Dri é um belíssimo Smoking preto.
— Sempre gostei do preto em você querido.
— E eu sempre gostei de ver você em um vestido vermelho, esse seu decote está me deixando com as pernas bambas.
— Mas está muito longo, corta a barra para mim, querido.
Ele corta com delicadeza a barra do vestido até chegar a parte superior da minha cocha.
— Agora sim! Está perfeito.
— Poderia pegar os meus sapatos estão na varanda, querida.
Vou até a varanda e os pego e pergunto:
— O que seus sapatos estão fazendo na varanda, homens. Esse seu pedido poderia me matar, a sua sorte que já anoiteceu e...
Antes que eu termine olho para baixo e vejo que na rua, a Van sumiu e que homens vestidos de capa preta estão entrando no hotel.
— Vai demorar muito Morticia? porque se não eu...
Arremesso os sapatos em sua direção e acelero os passos.
— Temos companhia.
— Que?
— Tem pelo menos uns sete homens entrando no hotel.
— E cadê seu “guarda costas”?
— Não sei, mas temos que sair logo, vamos pela escada de incêndio.
Ele veste os sapatos e saímos rapidamente.
Ao chegar no corredor ouvimos passos.
— eles já estão aqui! Vamos pelo elevador!
Corremos para o elevador, mas antes dele fechar as portas, vemos dois deles indo em direção ao apartamento. Retiro de dentro da minha bolsa um batom.
— Isso é hora para maquiagem? E de onde surgiu essa bolsa?
— Não conhece as mulheres? Temos muitos truques. Se segura.
— me segurar a onde?
Um barulho estremece o elevador, fazendo com que ele chacoalhe.
— isso não é um batom.
— Descobriu o Brasil!! É o dispositivo de uma bomba.
— fala com tanta tranquilidade que parece que isso já é cotidiano.
Ele me olha buscando uma resposta mas não a obtêm.
— Nossa você é imprevisível.
— Prepare-se Dri estamos parando antes do térreo. Alguém vem vindo.
A porta se abre e um homem está em frente ao elevador.
— Encontrei vocês.
Dri responde:
— Acho que não.
Dri dá um soco no estomago do homem e o puxa para dentro do elevador.
— Vamos.
Antes de eu conseguir sair do elevador o homem segura a minha perna. Rapidamente peço ajuda.
— Dri!
Dri dá um chute no rosto do homem, ele desmaia. Pega em minha mão e pergunta:
— Você está bem querida?
— Sim! Vamos.
Entramos em uma porta que dá acesso a escada.
— Arrume seu Smoking, querido.
— Arrume seu cabelo, querida.
Ele sorri.
Andamos pelo corredor até chegar na porta. Vimos que ela dava nos fundos do hotel em frente a um beco. A Van de Claudinei está parada. ele olha com seriedade e diz:
— Vocês demoraram.
— Como assim “Vocês demoraram” onde estava você quando sentiu o meu medo?
— Medo? Eu não senti nada. Apenas vi um movimento estranho e pensei que se desse algo errado a senhorita sairia pela porta dos fundos.
Dri toma a frente e entra na van, estendendo sua mão para mim.
— Com um “ guarda costas” como esse, você nem precisa de inimigo.
— Vamos para o centro, na Galeria German.
O silencio toma conta do lugar. Então Claudinei olha para frente e começa a dirigir.
Ao chegar ao local, um grande movimento toma conta da rua. Olho para Claudinei e digo:
— Você fica dentro do carro, e de prefêrencia, com os olhos e ouvidos bem atentos.
Saio puxando Dri e fecho a porta da Van.
— Vou ligar para o Henrique e perguntar que espécie de segurança é esse que ele me arrumou.
Pego o celular.
— Henrique que tipo de segurança é esse...
— Calma querida eu te alertei sobre ele. Está no leilão?
— Estou na entrada.
— Seu colar está ai! Eles irão o leiloar está noite e adivinha fará de tudo para obter.
— Lobisomens.
— Sim!
— Mas eles já não o tinha em suas mãos?
— Sim, mas Lacrost lucra mais dando eles aos lobisomens já que o chip não está mais no colar.
— Como assim? O que vim fazer aqui então?
— O chip está com o líder de Lacrost.
— E quem é?
— Uma boa pergunta ninguém o conhece, porém tenho informações que, quem comprar o colar, vai receber ele diretamente das mãos do líder de Lacrost. Encontro vocês no salão principal.
Ele desliga o celular.
— é à noite esta apenas começando, e eu já estou amando o cheiro do perigo.
Beijo Dri e entramos no salão.
Continua...





 continua...





Uma Vampira na cidade - parte 3 - Stefany Albuquerque

Uma Vampira na cidade - parte 3
escrito por Stefany Albuquerque


Já é de manhã e Dri continua a dormir. Saio sem que ele perceba e vou até o chuveiro. O lobisomem continuava no chão, completamente nu.

— Está admirando o que exatamente?

Levo um susto, era o Dri.

— Nada... Eu... Só vim tomar um banho apenas isso e ele estava no chão.

— Humm sei, mas vai tomar banho sozinho?

— Achei que estivesse dormindo?

— Sim, mas eu não estou.

— Ok! Podemos resolver isso depois. Temos que dar um jeito nesse lobisomem. Está impregnando o banheiro todo.

— Mas... Já é de manhã, não podemos sair.

— Nós não, mas eu tenho alguém que pode.

Saio do banheiro em direção a sala, pego meu celular, mas antes ligar, o Dri pergunta:

— Vai chamar quem?

— Alguém que você conhece muito bem.

Dri fica pensativo.

— Oi querido, saudades. Preciso de um favor seu e tem que ser agora!

Dri fica olhando para mim.

— Sabe onde estou.

Desligo o celular e ele me olha pensativo e argumenta:

— Ainda não sei quem é.

— Então vai descobrir logo. Vamos! tenho que me arrumar.

Entramos no banho. Dri nunca foi muito bom em se controlar, seus toques suas caricias estava nos levando a uma segunda rodada.

— Dri... assim não vou querer sair daqui.

— E quem disse que é para você sair.

Ele me aperta mais junto ao seu corpo.

— Dri vamos ter visita e você...

— Tudo bem.

Ele sai do chuveiro. Me olha e arremessa uma toalha com força.

— Quanta delicadeza.

— Quer mais querida?

— Não! não.

Começo a rir.

— Está rindo de quê?

— Nada! Só desse seu jeito de criança mimada quando não ganha o que quer.

Ele me olha com fúria e fala bem seco:

— Então se arrume vou pegar algo para beber.

E sai em direção a cozinha. Saio rapidamente do banheiro e vou até o quarto me arrumar. Neste momento, alguém bate na porta.

— Atenda para mim querido.

— Pode deixar.

Termino de fechar o zíper do meu vestido e ouço um barulho de vaso quebrando. Corro até a sala.

— O que vocês estão fazendo?

Eles olham assustados para mim. Os dois se largam e começam a se ajeitar.

— Olá Morticia! Há quanto tempo.

— Olá Henrique, vejo que está muito bem, já está se pegando com Dri.

— Bom... Foi ele quem começou...

Dri o interrompe e responde:

— Eu comecei? Até parece! Quem foi que disse que veio para ver...

— Vocês querem, pelo menos uma vez, deixarem de ser crianças e agirem como adultos. Dri eu o chamei para nos ajudar com os corpos, Henrique, eu não o chamei para provocar o Dri.

— Tudo bem! Me desculpe! Mas o que está havendo aqui, este lugar esta cheirando a lobisomem, quase não senti o seu cheiro.

— Eu e Dri estamos sendo perseguidos  por lobisomens há dois dias. Eles estavam atrás do meu colar.

— E o que esse colar tem de tanto valor assim?

— Um microchip que tem os dados de vampiros, demônios e outras criaturas que vivem nesta região.

— humm... Ouvi falar de uma vampira que estava devastando a cidade, mas não achei que era você.

Ele vai até o sofá e senta.

— Ok! Mas ainda não sei qual o meu papel nessa historia.

Dri balança a cabeça em forma negativa e vai até o outro sofá. Eu continuo falando com Henrique:

— Você vai limpar essa bagunça para mim, e me ajudar com esses lobisomens, esse chip não pode ficar no poder deles.

— Bom! Pelos corpos que aqui estão, creio eu que sejam do grupo Lacrost. Eles não brincam em serviço matam sem dó. E não costumam falhar. Sem mencionar nas armas que eles usam.

— Já conheço suas armas. Então vai me ajudar?

— O que ganho com isso?

Henrique pisca para mim e Dri se levanta do sofá e vai em direção ao Henrique. Corro e o seguro.

— Calminha querido!

— Você vai ganhar um soco nessa sua cara peluda.

Henrique começa a rir.

— Vamos parar com isso! Que mania. Olha Henrique, eu te dou as armas que eles têm ok?

— Não é muita coisa, mas vou te ajudar pelos velhos tempos. Vou limpar esta bagunça.

— Dri quero que venha comigo até o quarto.

Ele me olha sem nenhum humor.

— Querido por que tanto ódio?

— Até parece que você não sabe.

— Não se esqueça ele só esta aqui para nos ajudar. Apenas isso.

— Se ele continuar com essas indiretas vou ser obrigado a extravasar minha raiva.

— Vou conversar com ele, mas prometa que será tolerante. Não se esqueça que ele me conhece há muito tempo. Nosso laço de amizade é muito forte.

— Espero que fique só na...

Antes que ele terminar eu o beijo com força deixando-o completamente surpreso e sorrindo.

— Agora vamos ajudar a embrulhar os “presentes”.

Terminamos de embrulhar os corpos e Henrique saí com eles.

— Vamos limpar essa bagunça, antes que as camareiras tenham um ataque do coração.

Começamos a limpar o apartamento rapidamente.

— Morticia por que o chamou? Poderia ter chamado qualquer outra pessoa, mas tinha que ser logo ele?

— É que ele tem lobisomens infiltrados, em vários grupos além de ser a melhor fonte que tenho.

— Não estou com ciúmes, só queria saber o porquê de ele estar sempre nas suas batalhas.

— Um grande amigo lembra?

— Sim, vamos mudar de assunto pois nós já terminamos aqui.

Ele rapidamente me deita no sofá.

— Sabe Morticia... Você ficou linda nesse vestido querida.

— É! Eu acho que não vi você se trocar.

— Isso porque você estava no quarto, e eu na sala. Sou rápido.

— não parece ainda não tirou o meu vestido.

Ele sorri.

— ainda está de tarde, temos que nos ocupar com algo.

Pego em sua mão e a coloco em meu seio e digo:

— então se ocupe com isso.

Ele começa a me acariciar com toques selvagens. Quando de repente escuto a porta bater e o Dri diz espantado:

— Eu não acredito que ele já volto?

— Acho que sim Dri.

Arrumo meu vestido e abro a porta.

Uma caixa foi deixada no chão.

   Não é o Henrique! É uma caixa.
A trago para dentro da sala e a coloco sobre a mesa.
— Não tem cartão por fora e está bem fechada.
— Sim Dri, mas isso vem do Henrique.
Como sabe?
— Sinto o cheiro dele.
Dri se senta no sofá e fica intrigado e curioso. Abro a caixa e dentro um carta.
“querida, estou em busca de informações a respeito do chip, vou te deixar segura com o meu amigo Claudinei, que está do lado de fora do prédio em uma van vermelha. Ele é um lobisomem evite provoca-lo. Ele não tem senso de humor. Aqui vai a roupa que você deve usar e Dri também, o endereço está no verso da carta, beijos em sua boca”
“beijos em sua boca” ele não tem um pingo de respeito.
Sento no colo de Dri
— É e nem eu meu querido.
Ele sorri.
— Vamos temos que sair daqui antes que mais deles apareçam. O endereço que está no verso é no centro, vamos nos arrumar.
—  Tudo bem, e esse tal de Claudinei você o conhece?
— Não, mas se é amigo do Henrique é nosso amigo também.
— Seu amigo querida, para mim tudo que vem dele é inimigo.
— Seu bobo.
— É eu sou bobo?
Ele rapidamente me levanta dando um tapa em meu bumbum. O agarro rapidamente e o lanço no sofá.
— Não faça isso novamente.
Ele sorri.
Logo a porta de entrada cai atrás de nós. Rapidamente olhamos para a porta. Um homem de pele negra e olhos verdes, forte e selvagem. Seu sorriso era irônico, dava para ver a maldade nos seus olhos. O que faz dele um ótimo aliado, ele pode matar sem dó.
— Ele está te incomodando minha Lady.
— Não, mas...
Dri se manifesta.
— Quem é você?
— Sou o guardião de Lady Morticia. Meu nome é Claudinei. Henrique comentou sobre você Lord Dri, disse que eu deveria manter você longe de Lady Morticia.
Manifesto-me com raiva.
— Vou te explicar três coisinhas básicas. Primeiro: Henrique não manda em mim e sim eu é quem mando nele. Dois: Dri é meu parceiro e mais do que isso é o meu “amado” jamais o tocará e jamais ira ofendê-lo. E três, eu o chamo quando precisar, não quero que apareça do nada quebrando as coisas. Sente meu cheiro e sabe quando estou em perigo e neste momento eu não estou em perigo. Estamos entendidos?
—  Não sou quem pensa que sou minha Lady. Não recebo ordens de você, então não pense que...
Antes que ele termine, corro até ele e o seguro pelo pescoço, o empurro contra a parede.
— Não levante a voz para mim lobisomem, assim como Henrique, não tolero desonra.
Aperto mais seu pescoço.
— Entendeu?
— Sim.
— Acho que não ouvi.
— Sim... My Lady.
O solto fazendo com que ele caia no chão. Ele sai rapidamente.
Nossa por um momento achei que ele fosse revidar.
— Não estou de bom humor agora Dri.
— Acho que o Henrique errou quando disse que ele não tinha senso de humor.
— Gracinha. Vamos se vista, temos que sair daqui. Vamos para o centro.
— E o que tem no centro.
— Ele só deu o endereço, talvez ele queira que nós o investigue.
Dri olha para a caixa.
— São trajes a rigor de uma festa de gala.


domingo, 23 de setembro de 2012

Uma Vampira na cidade - Parte 02 - Adriano Siqueira


Uma Vampira na cidade - parte 2 - Adriano Siqueira



Quando cheguei no apartamento senti algo estranho, mas não quis alarmar o Dri. Então comecei a fazer algumas perguntas para ele.
— Dri... Sei que lobisomens não gostam muito de vampiros e demônios mas hoje parece que todos eles querem nossas cabeças e ainda não descobri o porquê.
— Talvez por você ser um pouco dos dois. Vampiro/demônio.
Eu entro e ainda sinto que meu apartamento está muito estranho.
— Mas isso não é motivo suficiente para sermos caçados a noite toda não acha?
— Acho que deveríamos pensar nisso depois. Queria ficar um pouco mais com você. Senti-la bem perto.
— Tudo bem Dri. Vamos fazer assim Eu vou tomar um banho e você faz algo paraa gente beber ok?
— Você manda Mortícia.
Eu dou uma piscada para ele e tiro a minha roupa na sua frente mas antes de jogar as roupas no sofá eu pego uma faca de prata e enrolo rapidamente na toalha e entro no banheiro. Escuto o Dri falando sobre como era bom os velhos tempos em que não existiam muitas batalhas e que sempre estávamos comemorando nossas noites com muita intensidade.
O banheiro era grande. A banheira estava escondida por uma cortina escura Não dava para saber se tinha alguém ali. Eu tinha que ser rápida se quisesse sair viva.
Dei três rápidas facadas na cortina... Um lobisomem uivou de raiva e de dor e pulou em cima de mim. O Dri bateu na porta do banheiro.
— Nossa Mortícia! Você faz um barulho e tanto para tomar banho. Precisa de algo?
— Toalha! Toalha! A minha molhou!
Continuei dando vários golpes no Lobisomem enquanto ele tentava me morder.
— Ok! Já vou trazer algumas!
Eu corro e pego meu secador de cabelos e ligo jogando ar quente nos seus olhos. O lobo se irrita mais. Pego o cabo do secador e enrolo no seu pescoço com força e pergunto gritando...
— Por que está demorando para trazer uma toalha!
— A gaveta do seu guarda-roupa tem tudo menos toalha!
Eu subo em cima do lobisomem e aperto mais o seu pescoço. Até que ele finalmente cai sem vida. Eu dou uma pausa e olho para os lados. O Dri ainda não voltou.
Retiro a faca do peito do lobisomem e abro a porta do banheiro cuidadosamente. O apartamento estava todo bagunçado. Os moveis fora do lugar. Vejo dois lobos mortos no chão e o Dri ferido. Corro até ele e me diz:
— Parece que este apartamento não é mais seguro.
— Vamos sair daqui Dri.
A porta abre e dois homens entram. Eu e o Dri estavamos pronto para atacá-los quando um deles diz sorrindo:
— Mas já estão partindo? A noite ainda mal começou... Meu nome é Felipe. Vocês tem algo que eu quero. A cruz que você usa Mortícia. Ela pode nos ajudar a encontrar alguns demônios que nos deve muito. Em troca os lobos desta cidade vão parar de persegui-los.
— Eu não barganho com humanos. Vejam o que fizeram com meu apartamento.
— Seu apartamento não é nada comparado com o que vamos fazer com vocês.
— Não lhe darei nada.
O outro homem que não havia se apresentado tirou uma enorme arma do seu sobretudo e atirou no Dri. Eram duas pequenas varetas de madeira que entraram no corpo dele ligados por um fio elétrico descarregando uma enorme carga eletrificada. Ele gritava muito. E o homem desligou fazendo o Dri desmaiar. Felipe riu e novamente perguntou.
— Tem certeza que não vai colaborar? Temos carga para fritar este vampiro.
— Parem com isso ou vão saber exatamente como sou quando fico zangada.
— A cruz!
— Toma e nos deixe em paz!
Joguei e eles pegaram e saíram.




Depois de algum tempo o Dri acordou ele olhou para mim e perguntou:
— O que tinha naquela cruz Mortícia.
— Um microchip com endereços de algumas criaturas do outro lado da cidade incluindo alguns demônios.
— Temos que avisa-los.
— Tudo no seu tempo Dri. Já está amanhecendo. Temos que repor nossas energias e depois iremos atrás deles.
— Não precisava fazer isso... Eu aguentaria.
— Eles te matariam. Já vi aquela arma antes. Sei quem as faz e sei onde ele vive. Amanhã iremos visitá-lo. Certamente ele vai colaborar.
— Você tem um jeito encantador de pegar informações.
Eu ri e olho para o Dri e respondo:
— Sim! Ninguém resiste aos meus toques e jeitos.
— É eu vi! O lobisomem no seu banheiro descobriu de uma forma bem dolorosa.
— Agora Venha Dri. Vamos cuidar das nossas feridas.



Eu tiro as nossas roupas e o levo para a cama. Toco em suas feridas bem vagarosamente. Ele fica deitado com as pernas abertas... Passo a lingua em cada ponto ferido e ele faz o mesmo. Como gatos quando se lavam. Arranho as suas pernas e passo a língua em seguida. Ele faz o mesmo em cada parte do meu corpo. Assim fortificamos a nossa pele. Logo em seguida, nos beijamos para lamber novamente. Fazemos isso por alguns minutos até que subo por cima dele e fico com a minha cintura se mexendo dando mais prazer para o Dri. Ele agarra a minha cintura e força para frente e para trás deixando-me em puro êxtase. Vou até os seus lábios, beijo e fico chupando a sua língua. Ele me empurra mais forte e arranha minhas pernas me fazendo gemer. Naquele momento não existia mais nada. Apenas nossos corpos e nossa energia estavam em evidência. Nossas mentes atravessavam vários mundos diferentes. Nossos passados eram revelados um para o outro e quando tínhamos alguma surpresa logo já estávamos em outra época e nossas emoções se mesclavam em um banquete de sedução e ira sexual, nos deixando ao comando do nosso próprio corpo até que visualizamos uma grande energia passando em nossos corpos. Nossas mãos estavam brigando uma com as outras para ver quem conseguiria segurar quem. Estávamos em um grande movimento constante para alcançar o clímax e transpirávamos muito. Eu implorava por mais e mais. Arranhava muito o corpo do Dri até que um gemido surgiu em meus lábios seguido de um grito que deve ter feito toda a vizinhança acordar. O Dri também começou a gemer e me segurou com força até que senti que estava jorrando todo o seu liquido dentro de mim. Ficamos na mesma posição por alguns minutos e finalmente nos beijamos. Deitei-me ao lado dele. Passei minhas mãos suavemente em seu peito e percebi que os seus ferimentos e os meus já haviam sumido. Ficamos ali. Olhando um para o outro até que adormecemos.

Continua...


Uma Vampira na Cidade - Parte 01 - Stefany Albuquerque

Esta história está sendo produzida em parceria com Stefany Albuquerque e Adriano Siqueira
É uma história com os personagens Lord Dri e Morticia Naghtshade



Uma Vampira na Cidade - Parte 01
Parte 01 Por Stefany Albuquerque -



— Podíamos ter esperado não acha Morticia?
Começo a rir e respondo.
— Não meu querido isso está muito devagar, tínhamos que extravasar agora está bem mais excitante.
— Não acho. Agora temos problemas demais.
Olho para trás e vejo três lobisomens.
— Aonde pensam que vão? - Diz um deles.
— Em nenhum lugar meninos, mas não se esqueçam que não serei boazinha.
Avanço em um deles e eles avançam em seguida. Dri Luta com os outros dois.
— Podia ter pensado em um plano né Morticia.
— Isso não é hora de discutir não acha?
Ele sorri e luta com mais velocidade quando de repente...
— Dri abaixa.
Ele rapidamente se abaixa e lanço um punhal, que acerta a cabeça do lobisomem.
— Rápida e certeira.
Retiro outro punhal e sorrio. Arremesso em sua direção raspando em seu ombro e atingindo o peito do outro.
— Você me acertou!
— Não! Apenas pegou de raspão.
— Era para acertar em mim então?
— Pare de falar bobagem. Eu matei o lobisomem e você está achando ruim por que pegou de raspão em você. Devia me agradecer.
— Não seja por isso.
Ele retira rapidamente o punhal do peito do lobisomem e arremessa em minha direção, me abaixo, mas mesmo assim, raspa em meu braço.
— Então é isso.
— Me desculpe querida eu só queria acertar o lobisomem.
Ele sorri.
— Vamos antes que chegue mais alguém.
Ele se aproxima e segura meu braço.
— Falta isso.
Ele lambe a ferida em meu braço e ela se fecha rapidamente.
— Gostou?
— Sim.
— Então vamos Dri.
Ele sorri novamente.
— Cadê seu carro?
— Bom ele estava aqui até você arremessa-lo contra os outros lobisomens.
— Vamos com o meu.
Olho para os lados e vejo o carro todo amassado em cima de uns lobisomens.
— Bom... Se este é o seu carro acho que estamos quites.
— É! E vamos de quê agora?
— Tem uma moto bem ali.
Uma Harley Davidson 2006, cor preta.
— Humm! Uma ótima escolha. Eu dirijo.
Ele pega em minha cintura e me dá um forte beijo, logo depois me vira para o outro lado.
— Não querida. eu dirijo.
— Você não vale nada.
— Eu sei e você também.
Subo na traseira da moto.
— Tem em mente aonde vamos Morticia?
— Para o meu hotel.
— Ok.


Chegando ao hotel.
A nossas roupas estavam completamente cheias de sangue de lobisomem.
— Dri não sei você, mas acho que estas roupas estão chamando muito a atenção.
— Sim e o que você tem em mente?
— Veja aquele casal no beco.
— Ok! Já entendi o recado.
Chegamos perto do casal e Dri fixa o seu olhar na moça.
— Olá querida adorei suas roupas.
Começo a rir.
— “Adorei suas roupas” fala sério.
Olho para ela e para o rapaz.
— Quero suas roupas agora.
Ele me olhou assustado, logo o rapaz começou a tirar as roupas e a moça também.
— Precisava fazer isso? - Perguntou Lord Dri
— Não temos tempo para você ficar “paquerando”.
__ Está com ciúmes.
__ Não! Estou com presa.
Depois que vestimos a roupa, Dri olhou para eles e mandou saírem dali sem que ninguém percebesse.
Entramos no hotel. Dentro do elevador Dri começa a me despir.
— O que foi?
Ele sorri.
— Até que esse tomara-que-caia ficou muito bem em você.
— Obrigada, mas...
Chego mais perto dele e rasgo sua camisa com as minhas unhas.
— Mas não gostei da sua camisa.
Ele me empurra no canto da parede e me beija, suas mãos passeiam em meu corpo. As portas do elevador abrem e um casal se depara com nossos toques.
— Dri! Acho que temos companhia.
Dri olha para o casal com uma cara fechada.
— Está com fome Morticia?
— Sim! Estou faminta.
Dri larga uma de minhas pernas e vai até eles. Fixa seu olhar no casal fazendo com que entrem no elevador.
— Escolha minha querida.
— a mulher.
Ele sorri. Mordo o pescoço da mulher e ela começa a gritar. Rapidamente eu tapo a boca dela com a mão. Antes de drenar seu sangue por inteiro, a colo encostada ao canto do elevador e aperto o botão para trava-lo entre um andar e outro. Dri para de sugar o rapaz.
— O que foi Morticia?
— Nada querido continue.
Olho nos olhos da moça.
— Qual o seu nome querida?
Com dificuldade ela responde.
— Denise.
— Denise seu corpo está neutro agora, quero que fique calma e responda as minhas perguntas sem hesitar.
— Tudo bem.
Dri fica me olhando enquanto termina de drenar o rapaz.
— O que você mais ama em sua vida?
— meu noivo Edu.
— Este que esta nos braços do meu Lord?
— Sim, não o mate, por favor.
— Eu não minha querida, mas olhe... Ele já está seco ao seu lado.
Ela começou a chorar.
— Sente essa dor consumindo seu peito? Mal consegue respirar. Esta dor vai te consumir até não aguentar mais.
— Me ajuda, eu não quero essa dor.
— Eu realmente posso te ajudar, mas vai depender de você.
— Como assim?
— Olhe para ele. Está seco... sem sangue... Não irá voltar. Você pode se juntar a ele ou sentir essa dor até ela te consumir.
— Não! Eu não quero morrer desse jeito.
— Faça sua escolha.
Ela estica sua mão e segura a mão do rapaz e aperta.
— Quero ficar com ele.
— Boa escolha.
Rapidamente mordo seu pescoço e dreno seu sangue por inteiro. Logo em seguida limpo o sangue dos meus lábios e olho para o Dri e digo:
— Vamos Dri meu apartamento é no próximo andar.

Continua.... 








sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Na Livraria Cultura - "A Maldição do Cavaleiro"

Olá pessoal

O livro A maldição do Cavaleiro de Adriano Siqueira está na Livraria Cultura.

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=30350222&sid=18720364914622449259732160

abraços e espero que apreciem a obra.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O livro "A maldição do cavaleiro" está pronto!!


O livro "A Maldição do Cavaleiro" será meu primeiro romance e já está pronto aguardando apenas a data do lançamento que será no evento FANTÁSTICON - http://editora.estronho.com.br/index.php/a-maldicao-do-cavaleiro-adriano-siqueira