sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Livros são pura magia



Nas páginas que trazem sabedoria e conhecimento,
vejo um mundo desconhecido e
cheio de mistérios e aventuras.
Livros...
Este é um instrumento que tem personalidade, 
que nos dá opções,
nos dá caminhos e
ajuda em nossas escolhas.
Os livros nos enchem de magia.
Com ele, nosso universo se torna mágico e
cheio de possibilidades.
Leia um livro e deixe a magia da literatura
se expandir pelo mundo.
por Adriano Siqueira






quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Contos sobre Bruxas



Olá pessoal, no dia 31 de outubro se comemora o Dia das Bruxas 
tenho muitas histórias sobre bruxas e coloco abaixo uma relação delas que estão neste blog 


Tratado imortal
http://contosdevampiroseterror.blogspot.com.br/2014/09/tratado-imortal.html

O Gato
http://contosdevampiroseterror.blogspot.com/2009/08/o-gato-por-adriano-siqueira.html

A Magia e a Escuridão - uma história de Bruxa e Vampiro
http://contosdevampiroseterror.blogspot.com.br/2014/06/a-magia-e-escuridao-historia-de-um.html


O Amor de Shy
http://contosdevampiroseterror.blogspot.com/2009/10/especial-dias-das-bruxas-contos-de.html

Bruxos X Vampiros

Conto de Bruxa e Vampiro para crianças

O outro lado do espelho

A Noite do Lobo


Aproveitando também informo que o Livro Adorável Noite é agora um e-book e está sendo vendido na Amazon.  Link Abaixo. 



O livro Adorável Noite agora é e-book e está a venda no site da Amazon - \o/http://www.amazon.com.br/Ador%C3%A1vel-Noite-Adriano-Siqueira-ebook/dp/B00GA7RQOK

abraços e obrigado sempre por apreciar este blog. :-)
Adriano Siqueira

29 de outubro - Dia Nacional do livro

Eu quero Ler - Adriano Siqueira

No dia 29 de outubro comemoramos o Dia Nacional do livro. 
Segue um conto sobre livros. :-)

EU QUERO LER
por: Adriano Siqueira

Vanessa adorava histórias de vampiros e terror.

Mas ela ganhava pouco e ainda pagava a faculdade. Isso fazia com que ela procurasse os livros através das bibliotecas, mas não existiam muitos livros deste gênero. Começou a pensar em invadir livrarias a noite para poder ler obras inteiras.

Seu namorado Luis era muito ciumento e tinha ciúmes dos livros que ela gastava horas para ler. As brigas sobre isso eram muitas até que o namoro terminou. A escolha foi triste, mas necessária como ela mesma dizia. Para que ficar com alguém que não compartilha seus gostos?

Luis, que foi colocado de lado por causa desses livros, começou a planejar a sua vingança.

Ele conhecia um amigo que tinha uma livraria e sabia que poderia convence-lo a comprar muitos livros sobre vampiros justificando a qualidade e o fato deles estarem na moda. A procura era realmente grande e ele já tinha em sua livraria muitos títulos de terror e vampiros.

Vanessa recebeu uma carta anônima falando sobre essa livraria. Ela tinha que conhecer esses novos livros e seria naquela mesma noite.

Luis pegou um revolver do seu pai e atirou no braço. A dor era muito forte, mas foi vencida pela raiva que sentia sobre os livros.

Vanessa arrombou a porta da livraria e ficou lá, lendo os novos livros.

Luis chegou com a polícia e seu amigo gritando:

- O ladrão está lá dentro ele atirou em mim!

A policia entrou na livraria e Vanessa estava assustada escondendo no meio dos livros ela gritava:

Eu sou inocente. Eu só quero ler os livros.

Mas ela tropeçou e os livros voaram em direção da policia, que atirou sem pensar.

Foram correndo para o carro chamando a ambulância.

Luis foi curioso demais. Queria ver o corpo da sua ex a qualquer custo. Mas não encontrou nada apenas os livros com as balas dentro deles.

Usando os Livros, Vanessa golpeia violentamente as costas do Luis, caindo escada abaixo.

Pelo menos a ambulância iria ser útil.


Autor: Adriano Siqueira

Agradeço a leitura se estiver interessado em ler mais histórias clique no link para comprar o livro Adorável Noite de Adriano Siqueira - o livro tem 66 contos. Obrigado e abraços para todos! http://editora.estronho.com.br/index.php/adoravel-noite




Adriano Siqueira

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A cidade e seus vampiros por Adriano Siqueira

Uma aventura inédita sobre o caçador de vampiros Angelo Donnati

A cidade e seus vampiros
Adriano Siqueira


– Condessa Lucifir, com todo o respeito, você está me pedindo o impossível!
– Pois eu achei o meu pedido bem equilibrado, Senhor Alex. Devo lembrá-lo de que precisa muito de mim. Os vampiros logo irão matar a sua namorada e eu controlo o exército de lobisomens na cidade. O preço da minha ajuda é que o senhor leve alguns de nossa alcateia para São Paulo e dê um bom lar para eles.
A rua estava vazia. As negociações continuavam. A condessa era uma mulher que chamava a atenção, Muitas tatuagens nos braços, Morena de olhos verdes. Seu rosto tinha duas marcas brancas abaixo do olho esquerdo em sentido horizontal, feita com tinta para a pele. Usava isso para tirar a atenção dos seus olhos. Cabelos com cores vermelhas, eram bem lisos que iam até o ombro. Ela era um pouco acima do peso. Tinha 1,70 de altura. Era forte, andava com passos firmes com suas botas que iam até as suas coxas e olhava para todos, bem nos olhos como se estivesse em algum tipo de desafio. Usava um Vestido de cor Vermelho escuro e preto. Estava acompanhada de dois homens armados que olhavam para todos os lados, vigilantes. Alex abaixou a cabeça, pois não havia como recusar os termos da condessa. Mas tentou ser durão:
– Não me importa quantos lobos você comanda. Não sou um cara rico, só levarei um lobisomem para São Paulo!
– Cinco! – disse a condessa.
– Três! E nenhum lobo a mais! – disse Alex.
A condessa olhou para os seus lobos e depois deu de ombros.
– Tá, isso não é importante. Estamos combinados. Atacaremos esta noite.
– Eu quero ir junto.
A condessa lhe dirigiu um olhar que o deixou aterrorizado. Um dos seguranças o advertiu:
– Não seja burro, garoto. Eles matam humanos não só pelo sangue, mas por prazer também, e a sua namorada os traiu. Talvez ela nem esteja mais neste mundo.
Alex não teve saída a não ser concordar, e seguiu para o seu hotel lembrando como tudo começou.

São Paulo – 10 horas antes

Alex pegou o celular e enviou uma mensagem para o seu amor que conheceu na rede social:
“Finalmente estou indo conhecê-la pessoalmente, minha amada”.
Seu nome, Fystean. Ela morava em Curitiba. Mas isso não era um problema para Alex. Ele gostava de viajar, e conhecê-la pessoalmente era o que ele mais queria.
Alex tinha 35 anos, cabelos loiros, usava óculos de grau muito forte e era muito tímido. Não era muito apreciado pelas mulheres e geralmente só conhecia as pessoas pela internet, mesmo. Trabalhava como free-lancer produzindo sites para alguns amigos ricos, e com isso pretendia montar a sua própria empresa, mas nunca ganhou o suficiente. Já a sua amada Fystean era uma garota de apenas 23 anos. A sua família fazia parte da burguesia curitibana, gente de muita pose, carros, propriedades. A garota gostava de literatura, dança, rede social e... Vampiros. E Alex também. Dos vampiros, é claro. Foi assim que eles se conheceram. Falavam horas sobre desmortos pelo Skype. Ela, morena e muito bonita, se dizia uma vampira. Dinheiro não a interessava muito. O que ela dava valor, segundo ela, eram as amizades. Amigos são raros, principalmente para quem vivia sendo enganada pelos antigos namorados, completava ela, deixando Alex ainda mais apaixonado.
Depois de alguns meses de namoro online, Alex foi conhecê-la. Depois de pegar o avião e aterrissar em Curitiba, instalou-se num hotel chique, um dos mais conhecidos da cidade, que Fystean havia reservado para ele. Quando entrou no quarto, abandonou as malas e se jogou na cama, feliz. Deu um grande sorriso, imaginando os momentos incríveis com a amada que estavam para acontecer. Mas logo se levantou, dizendo:
– Hora do banho, pois será uma adorável noite...
Quando Alex entrou no banheiro, levou o maior susto ao encontrar ali um homem desconhecido, que aparentava ter a mesma idade que ele, porém, com o físico bem mais forte. O estranho avançou e jogou o rapaz no chão com facilidade. E ainda apontou o dedo para o nariz de Alex e avisou:
– Saia desta cidade enquanto ainda tem tempo!
O estranho deixou o banheiro em seguida e Alex correu atrás dele para saber o que estava acontecendo, mas, quando abriu a porta, Fystean surgiu de repente e lhe deu um abraço bem apertado. Os olhos do Alex, confusos, correram pelo quarto em todas as direções à procura do homem que o atacara, mas nem sinal dele. E Fystean falava sem parar:
– Quando a gerência do hotel ligou, eu vim o mais rápido que podia. Como é bom vê-lo pessoalmente, poder tocar em você, meu amor! É um sonho que realizo! E tenho muitos ainda para realizar com você...
Ela estava tão linda que Alex quase se esqueceu do intruso. Mas, ao fechar a porta, disse com um sorriso tímido:
– Sua cidade é cheia de surpresas. Tinha um cara aqui, mal-encarado e forte, dizendo para eu ir embora.
– Oh... Como isso pôde acontecer?  Me desculpe, Alex, vou providenciar mais seguranças para o hotel. Às vezes somos atacados injustamente... Mas não se preocupe com isso, vamos jantar!
Alex ficou imaginando quem e por quê alguém atacaria alguém adorável como Fystean, mas resolveu não encompridar o assunto. Ambos desceram de elevador e um motorista já os esperava na porta do hotel, com um carrão de luxo, um Audi blindado com a porta do passageiro aberta, à espera do casal. Logo seguiam rumo ao restaurante, enquanto o carro era escoltado e vigiado por duas motos. Intrigado, Alex não aguentou segurar a sua curiosidade e comentou:
– Você deve ser mesmo uma celebridade por aqui. Tem tantos seguranças para protegê-la!
Fystean sorriu de modo peculiar.
Oh, é um mal necessário. Sempre acontece algo perigoso comigo. Existem muitos caçadores...
Alex olhou para os lados, depois para a Fystean, e perguntou. 
– Caçadores? Mas do que diabos você está falando?
 Quando Fystean ia começar a explicar, o motorista manobrou rápido o carro para a esquerda, entrando numa rua bem estreita, e, para a surpresa de Alex, prosseguiu pela ruazinha raspando as laterais do Audi nas paredes. Assustado, o rapaz olhou para trás e viu os dois motoqueiros sendo atropelados por um carro-forte preto. O Audi acelerou mais e mais, tentando desesperadamente chegar a um túnel próximo. De repente, outro carro forte preto apareceu em frente ao túnel, bloqueando-lhes a passagem. O motorista freou de forma violenta. Para o desespero de Alex, o homem olhou para os passageiros com ar desvairado e gritou:
– Estamos ferrados! Fujam! Rápido!
Fystean e Alex não conseguiam, porém, abrir as portas, pois as paredes estavam muito próximas. Não havia como escapar. O motorista abaixou-se quando quatro homens armados começaram a disparar contra o vidro à prova de balas. Alex e Fystean fizeram o mesmo na mesma hora.
– Mas que droga está acontecendo? – gritou Alex. Para piorar, o seu celular começou a tocar uma música conhecida. Era só o que faltava!
– Alô! Mãe! T-tudo bem aqui! – gaguejou ele. – O quê? Ah, tô no cinema vendo um filme de ação com a namorada! Não, mãe, a senhora não a conhece! Depois explico tudo, não dá pra falar agora! Beijos!
Fystean, nesse instante, espiava pelo vidro traseiro do carro, onde mais um carro forte avançava na direção deles. A garota voltou-se para o Alex e disse com ar de pesar:
– Sinto muito, meu amor, por trazer você até aqui para morrer.
– Como assim? Eu não quero morrer! – gritou Alex, desesperado.
– Calma, seu bobo! – Ela deu uma risadinha. – Eu só estava brincando.
Em seguida, Fystean apertou um botão na porta ao seu lado, fazendo abrir um pequeno esconderijo com várias armas.
– Agora, Alex, me siga e vai sair tudo bem.
Enquanto o motorista acionava um botão e disparava uma carga de minimísseis, Fystean abriu o capô do carro e subiu pelas paredes – literalmente. Alex olhou, atônito, para o alto e gritou:
– Seguir? Como vou seguir você? Não fui picado por nenhuma aranha radioativa!
Com uma risada, o motorista acionou o botão da cadeira ejetora onde Alex estava. Ele nem conseguiu gritar, graças à rapidez com que foi jogado para o alto. Ainda bem, pois não seriam apenas gritos que sairiam dele, se soubesse antes o que iria acontecer. Fystean agarrou Alex no ar e o puxou para o telhado do prédio. Depois disse com ar grave:
– Bom, querido, acho que é hora da gente se conhecer melhor. Sabe como é, né, tipo... Preciso te dizer que sou uma vampira.
– Eu sei, Fystean – disse Alex. – Você já me disse isso.
Ela abanou a cabeça.
– Amor, você não entendeu. Eu sou uma vampira de verdade. Vampiros, nosferatus, desmortos existem, e eu sou uma deles.
Antes que Alex fechasse a boca, erguendo o queixo que tinha quase rolado no chão, a garota empunhou a arma que trouxera do carro e começou a atirar. Mas os homens que encurralavam o carro lá em baixo usavam coletes à prova de balas e os tiros só serviram para chamar a atenção dos perseguidores, que voltaram a sua carga para a direção do casal. Bufando de raiva, Fystean puxou Alex para mais perto dela e apertou o pino do seu relógio. Um campo de força foi ativado ao redor deles, protegendo-os das balas. Porém o seu motorista não teve a mesma sorte – nem o mesmo equipamento – e, quando os homens subiram no carro para lhe dar o tiro de misericórdia, apertou o botão do câmbio e explodiu junto com o carro.
Fystean ainda fez menção de salvá-lo, mas Alex a segurou a tempo.
– Calma, Fystean, agora não adianta mais.
– Malditos! Vão pagar pelo que fizeram! – gritava Fystean, fora de si.
– Vocês deviam ter dado um relógio desses pra ele também – disse Alex, abanando a cabeça e apontando para o relógio de campo de força de Fystean.
Antes que ela respondesse, o som de várias sirenes começou a soar. Alex correu para o outro lado do prédio e gritou:
– Fystean! A polícia está cercando o prédio, é melhor a gente...
Foi aí que um helicóptero surgiu do nada e dois homens, pendurados numa corda, jogaram uma rede sobre Fystean. Antes que Alex pudesse fazer algo, os filhos da mãe levaram a sua amada pelo céu, deixando-o na maior depressão.

Tempo Atual:

Alex esperava, nervoso, no quarto do hotel. Achava que a Condessa Lucifir ia mesmo atacar os raptores de Fystean, mas também sabia que o risco de dar tudo errado era grande. Apesar de saber agora que Fystean era uma vampira, e isso o assustasse muito, só conseguia pensar nela, se estava bem, se não estava ferida... Tinha que fazer alguma coisa. Foi até o notebook e começou a procurar no Google os especialistas sobre lobisomens e vampiros em São Paulo. Encontrou dois: Dr. Dirol e Demer Fela. Rapidamente, enviou mensagens para os dois e, depois de meia hora, as respostas chegaram - e praticamente diziam a mesma coisa:
“Saia daí! Volte para São Paulo sozinho e não fale com ninguém.”
– Grande ajuda! – resmungou Alex.
Nesse momento, alguém bateu na porta e uma voz de mulher soou:
– Boa noite, senhor Alex. Serviço de quarto.
– Um momento!
Alex pensou rápido. Não tinha pedido nada, portanto, só podia ser uma fria. E a história de vampiros de Fystean ainda estava na sua cabeça. Desmontou a cortina e pegou a madeira que segurava o tecido. Quebrou-o em duas partes para fazer uma estaca, como nos filmes. Foi bem a tempo, pois a porta foi jogada a vários metros de distância. Com o susto, Alex pulou para trás da cama. Uma loira (gostosa) entrou vagarosamente no quarto. Ela sorriu. Tinha uma dentição saliente de assustar qualquer dentista de comercial de pasta de dente.
– Fystean vai morrer – declarou ela. – Não podemos deixar pistas. E você, meu querido, é uma pista que fui paga para eliminar!
A loira pulou sobre a cama para agarrar o pescoço de Alex, mas ele conseguiu enfiar a madeira em seu coração, fazendo-a perder o equilíbrio. Mas a vampira não morreu na hora como os dos filmes. Começou a se debater e fazer um escândalo. Por fim, acabou se jogando pela janela, quebrando o vidro com o impacto. Alex viu ainda o corpo dela na calçada, se desfazendo em cinzas.
Com o barulho, os funcionários do hotel apareceram e ficaram espantados com a janela arrebentada. Alex disse, todo afobado:
– Minha nossa! A corrente de ar daqui é muito forte. E o serviço de quarto é péssimo. Vou procurar outro hotel!
Pegou o notebook e quis sair de fininho. Mas não conseguiu dar um passo para fora do hotel sem acertar primeiro a sua conta e pagar pela janela quebrada. Ficou sem um tostão.

Fystean estava amarrada em uma mesa com uma corda feita de espinhos de roseira. Três homens a interrogavam e andavam de um lado para outro no quarto, impacientes.
– Fystean... Queremos apenas que nos revele onde escondeu a maleta com a localização dos lobisomens da cidade. Isso não é nada demais. Assim que nos contar, soltaremos você.
– Vocês, humanos, querem uma guerra! – respondeu ela. – Certamente vão culpar os vampiros pelos ataques. Nada feito. Podem me matar.
– Não vamos matá-la. Mas podemos ser bastante malvados com o seu novo namorado... Um tal de Alex.
– Não toquem nele, bando de sacos de sangue ambulante! Ele é um humano como vocês.
– Se ele é humano ou não, não nos interessa. Não somos preconceituosos, temos vampiros trabalhando para nós. Além disso, mesmo que não matemos o rapaz, certamente os lobos o farão.
– Desgraçados! Toquem num fio de cabelo dele e eu mesma vou colocá-los na geladeira como mantimento!
Os homens se reuniram, conversaram e depois voltaram a falar com Fystean.
– Voltaremos em uma hora. Espero que nos dê a resposta. Para você ficar mais à vontade, deixaremos um pouco de alho fazendo-lhe companhia. Espero que aprecie.
Os homens saíram do quarto e Fystean berrou, quando um aparelho começou a derramar gotas de chá de alho quente sobre o seu corpo.
– Voltem aqui, seus lanchinhos!
Assim que saíram no corredor, os homens foram surpreendidos por dois lobisomens. Reagiram, atirando com suas armas carregadas com balas de prata, mas não conseguiram atingi-los. Os lobos eram rápidos e bem treinados e deram conta dos homens em segundos. Depois, arrebentaram a porta do quarto e encontraram Fystean. Ela olhou para eles e disse:
– O que estão esperando? Me soltem!
– Nossa patroa nos disse para a soltarmos só depois que nos disser onde escondeu a maleta com a localização dos lobisomens.
– Ah, sim... Eu digo e vocês me matam. Nada feito.
– Então vamos ser lobos maus com você, vampira – eles disseram, rosnando.

Alex corria pela rua sem rumo, pensando desesperadamente numa forma de achar Fystean. Um carro se aproximou e o motorista fez sinal para ele entrar.
– Meu nome é Angelo Donatti – disse o homem. – Sou caçador de vampiros. Dr. Dirol me pediu para ajudá-lo a encontrar a Fystean e eu sei onde ela está. Vamos! Não temos muito tempo.
– Ok, então! – disse Alex. – Eu vou com você. Não tenho nada a perder, mesmo!
 Angelo aparentava ter uns 45 anos. Tinha cabelos grisalhos e um rosto confiável. Tinha uma pequena cicatriz vertical de 3 centímetros do lado direito da boca. Seus olhos eram azuis e tinha a pele bem morena. Tinha um pequeno desvio na coluna que o deixava olhando para baixo. Ele levou Alex até um prédio no centro de Curitiba. Antes de sair do carro, o caçador pegou uma arma e uma estaca na sua mala. Alex perguntou nervoso:
– Estaca pra quê? Não pensa em matar a Fystean não é?
– Calma rapaz. Eu e ela já nos encontramos algumas vezes antes. Estou só me precavendo.
Eles entraram no prédio e, quando subiram ao andar indicado pelo caçador, Alex viu três homens mortos, estraçalhados, no corredor. Um deles era o sujeito que tinha encontrado no banheiro do hotel. Quando chegaram na porta do apartamento onde Fystean estava prisioneira, ouviram ruídos muito fortes no seu interior.
– Corra! – gritou Angelo, de repente, puxando Alex.
A porta do elevador explodiu. Quando a fumaça se dissipou, Alex viu Fystean aparecer, segurando os corpos de dois lobisomens pelos pescoços.
– Por que demoraram tanto? – perguntou ela. – Tive que me divertir sozinha!


Alex, Fystean e Angelo Donatti estavam no quarto de Alex. Fystean, ao saber do que houvera no hotel anterior, já tinha providenciado um quarto em outro hotel, tão chique quanto o anterior, para o namorado.
– Aquela condessa loba traidora vai me pagar! – murmurou ela, raivosa. – Fingiu que fazia um trato com você, Alex, mas a vagabunda queria me matar.
– Então não preciso mais virar babá de lobisomens em São Paulo – disse Alex, aliviado. – Não tenho condições para sustentar três lobos!
– Claro que não! – gritou Fystean. – Ela que se atreva a chegar perto de você! Faço cachorro-quente de loba!
– Tenha cuidado com quem você anda, meu rapaz... Ou faz outras coisas – disse Angelo para Alex, olhando para Fystean enfurecida. – Bom, já vou andando.
– Eu tenho que te agradecer desta vez, caçador – disse Fystean, controlando-se. – Obrigada por ter cuidado do meu Alex.
– E eu, desta vez, vou te deixar em paz – respondeu Angelo. – Adeus.
Ela fechou a porta depois da saída de Donatti e olhou, sedutora, para Alex.
– Bem, onde estávamos, quando fomos interrompidos?
– Íamos jantar – relembrou ele.
– É mesmo! O jantar...
Fystean tinha começado a tirar a roupa. O rapaz esqueceu imediatamente que estava com fome. Os dois se abraçaram e se beijaram.
– Acho que temos algo para terminar... – ela sussurrou.
Fystean tirara a camisa do Alex e estava beijando o seu peito. Ele sorriu e suas mãos passearam pelo corpo nu dela.  Ela começou a lamber o corpo dele até chegar ao pescoço. Alex estava meio fora de si, completamente atordoado. Então ela abriu a boca e, em seguida, os seus caninos se enterraram no pescoço de Alex. Ele nem teve tempo de dizer algo. Só se lembrou, tarde demais, que o jantar dos vampiros era sangue dos humanos. Fystean o segurou nos braços, enquanto ele ia perdendo os sentidos.
– Por quê? Que fiz para você? – ele murmurou.
– Muito... Por isso, isto aqui é o meu presente a você, meu amor. Agora será um vampiro. Meu eterno vampiro.
Um vampiro? Alex sorriu. Não parecia tão ruim, afinal de contas. Estava ficando tudo escuro. Uma nova vida ia começar para ele. Alex levantou os braços e disse:
– De agora em diante, todos irão me conhecer como Lord Devon.


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Drácula - A História Nunca Contada - Comentários com spoilers


Tem Spoilers

spoiler

spoiler

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Olá pessoal,
Fui assistir a estreia do filme, Drácula - A história Nunca Contada, e deixo aqui meus comentários sobre o filme.
Primeiro queria dizer que a última vez que assistimos um filme do Drácula foi em 2001 com o filme chamado Drácula 2000. Por isso a empolgação para ver Drácula no cinema novamente era muito grande.
Vou começar com os atores que fizeram o filme, Charles Dance faz o papel do vampiro chamado Calígula que fica dentro da montanha dos dentes quebrados. Este ator já participou antes do filme de vampiros Anjo da Noite O despertar e também foi um dos capangas que queria matar o 007 em somente para os seus olhos e também fez o Lorde Tywin Lannister do Games of Thrones.
Luke Evans que faz o papel do Drácula (Vlad o Empalador) também fez O Hobbit 3 que vai estrear em dezembro, O trailer passou antes de começar o filme.
Dominic Cooper também ja participou do filme de vampiros Abraham Lincoln o caçador de vampiros.
Bom... Agora vamos falar da história.
Vlad o Empalador é ameaçado pelos turcos que pedem meninos para fazerem parte do seu exercito e é claro que isso choca todo o reino do Vlad e não tendo outro jeito ele pede ajuda do Vampiro para ter poderes sobrenaturais e assim dominar o exercito turco.
A história começa bem, mas existem algumas partes fora do contexto para um homem que quer ser o salvador do reino. O Caligula imita o Lestat e dá o sangue para o Vlad (Louis) e ele se sente o próprio Louis, começa a ver igual o Louis e por um momento eu achei que estava vendo entrevista com o vampiro. Também parecia um kriptoniano que acabou de chegar na terra e começa a conhecer seus poderes. Mas tudo bem só que aí o Vlad pergunta o que pode acontecer se ele sugar o sangue das pessoas e o Calígula diz apenas que ele teria vida eterna. Nossa!! Que terrível isso heim?
Mas tudo bem. O Vlad resolve tudo da maneira mais louca usando morcegos para acabar com o exercito otomano e poderia apenas fazer um vendaval e resolvia tudo mas os efeitos especiais queriam aparecer mais e isso fez com que os morcegos fossem os heróis da história.
Eu particularmente não gostei muito do filho do Drácula pois só atrapalhou as melhores cenas do filme. Eu deixaria ir com o exercito Otomano logo no início pois ele só chorava o tempo todo.
Os poderes não foram muito explorados. Esta versão para o cinema era muito limitada. deixando ele na mão sem manual de como usar poderes bem ao estilo Super Herói Americano se atrapalhando até em suas fraquezas que todo mundo sabia menos ele.
A luta final mais parecia cena da história em quadrinhos Camelot 2000 no duelo entre \Mordred e o Arthur onde as armaduras é que faziam a diferença.


Vlad transformou um monte de gente em vampiros e usando seus poderes ele escondeu o Sol com nuvens escuras e isso muita gente já viu em quadrinhos e alguns filmes antigos. O problema é que o seu exercito de vampiros foram famintos demais e Drácula não teve outro jeito senão matar os vampiros com a retirada das nuvens sacrificando até ele mesmo mas que puxa Drácula era só deixar uma nuvem em cima de você né. Mas tudo bem pois ele é salvo por um lacaio que era seu fã.
A questão maior é que ele aparece no futuro e conhece a Mina, Isso já dá uma ideia de como serão os encontros dos outros monstros da Universal... Serão nos dias de hoje. Eu achei isso uma pena pois gosto de ver os monstros unidos nos seus antigos castelos.
De terror o filme não tinha nada. Era aventura mesmo. A trilha sonora é bem produzida e o filme vale a pena assistir no cinema.

Abraços
Adriano Siqueira

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Uma história de Lobos



Uivo Noturno
Por Adriano Siqueira
arte: nat Jones


Corria desesperado
quando ela apareceu
seu cabelo escuro se misturava com a noite
Os lobos olhavam com fome
mas nenhum deles me atacou
Apenas ela andou em minha direção
tocou em meu corpo
apertou a minha nádega e sorriu.
Me disse:
aproveite bem, deseje tudo
hoje será a sua noite e amanhã
a minha. E irei te devorar.
Eu fiz tudo que desejei
tudo em todos os detalhes
Foi a melhor noite que tive
Quando acordei de manhã
todas as minhas roupas estavam rasgadas
Acho que ela gostou.
vamos ver o que ela fará na próxima noite...
A noite chegou e lá estava ela novamente com os lobos.
Desta vez não tive medo
Eu a beijei e estava me divertindo com ela quando me
empurrou.
Sorriu e disse:
- Hoje é a minha vez...
Ela se afastou...
E os lobos... os lobos avançaram sem compaixão. sem perdão e eu senti todas as mordidas enquanto ela ria ensandecida.

Eu, no início dos Vampiros no Brasil









O que eu presenciei quando tinha nove anos de idade (1974), era os jornaleiros estarem lotados de Gibis (histórias em quadrinhos HQs) sobre terror e vampiros. Isso era muito comum até 1983 e os títulos era mais de vinte. Todos eles regados de muito terror nacional e estrangeiro, geralmente em preto e branco.
Não havia quase nada de livros sobre vampiros. Lembro bem que o que tínhamos sobre vampiros era só os Gibis mesmo e algumas revistas da Planeta que falava sobre o tema. As vezes aparecia uma revista diferente que falava de vampirismo e licantropia mas era muito raro.
Vivi toda essa época comprando muitas na banca de jornal e como eu vivi uma parte desta vida no Itaim Paulista, lá foi o grande paraiso da minha vida para comprar gibis. O jornaleiro da estação Brás e o jornaleiro da Paulista era as grandes fontes das minhas coleções.
Tinha também um grande Sebo na paulista onde eu encontrava as raridades sobre terror e algumas eu tenho aqui bem guardado.
Vocês podem acreditar que era dificil mesmo conseguir algo sobre vampiros em uma época que não existia por aqui a Internet e TV paga. Como era complicado achar mais sobre o assunto.
Na década de 80 eu ainda passava sufoco para encontrar mais coisas sobre vampiros e realmente o que apareceu mesmo foi apenas "O Manual Prático do Vampirismo" do Paulo Coelho e Nelson Liano. Mesmo assim ainda era pouco.

Tudo isso só melhorou em 1990 mas isso é outra história que está no link http://contosdevampiroseterror.blogspot.com.br/2014/10/vampiros-no-brasil-o-inicio.html

abraços
Adriano Siqueira




Um blog com muitas HQs antigas sobre vampiros



As vezes achamos em nossas pesquisas algo que sempre nos atrai e este blog vale a pena ser visitado.
É um blog com histórias em quadrinhos antigas e que tem muitas histórias interessantes.
O link é - http://thehorrorsofitall.blogspot.com.br/

divirtam-se
abraços
Adriano Siqueira

As Marcas do Vampiro



Marcas
por Adriano Siqueira

A marca não fica no corpo
ela vira um estigma na alma.

Mantém o sinal
como o farol da torre.

Anuncia os outros
que você é parte da associação.

Telepatia e sintonia,
protegem da solidão.

Estigma que anuncia
o sangue e a fome.

Permanece no seu caminho
fortalecido, alimentado e
acima de tudo...
preparado.

será de olhos fechados
que verá seu verdadeiro caminho.
será com a boca fechada
que falará as verdades.
será com os ouvidos tampados
que ouvirá seu coração.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

R.F. Lucchetti tem novo Facebook



Olá pessoal,

O novo endereço do ficcionista R.F. Lucchetti é este
https://www.facebook.com/profile.php?id=100004795548524

Adicionem pois suas obras e sua pessoa são muito importantes para a nossa cultura de horror nacional.

Aproveitem e curtam o grupo dele - https://www.facebook.com/pages/R-F-Lucchetti/1484960655114060?ref=profile

abraços
Adriano Siqueira

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Programação do evento Mondo Estronho

Olá pessoal, 
Estarei neste evento em Curitiba e conto com a presença de vocês. 
Serão 3 dias, 24/25/26 de outubro. Haverá entrega de fanzines do Adorável Noite e também muitos sorteios.

Confira a programação do evento: http://www.estronho.com.br/mondoestronho


abraços
Adriano Siqueira


sábado, 18 de outubro de 2014

Os Nosferatus

Uma rápida visão dos Nosferatus em várias curiosidades


O primeiro filme que apareceu o Nosferatu foi em 1922 - "Nosferatu, Uma Sinfonia do Horror"





Depois ele reapareceu no filme "Nosferatu – O Vampiro da Noite" de 1979





Na série Buck Rogers episódio: Space Vamp o vampiro espacial era a cara do Nosferatu




O filme: A Hora do Vampiro do Stephen King também tinha o seu Nosferatu 




Em "Star Trek Nemesis" fizeram um vilão com a cara do nosferatu




No RPG temos o Clã Nosferatu




No seriado Kindred (irmãos de sangue) que passou na Tv Record no final dos anos 90 também tinha o Clã Nosferatu.



A Sombra do Vampiro é um filme que conta a história do filme Nosferatu de 1922. Foi interpretado pelo ator Willem Dafoe






Teve também um nosferatu na equipe Novos Titãs do futuro, mas esse era cabeludo :-)




Foto tirada na Jedicon SP - 2013



Em 2014 o Thor, no seu segundo filme (O mundo sombrio 2013) encontra um ser que lembra muito o Nosferatu - Seu nome: Malekith




No Seriado Penny Dreadful (2014), tinha que ter um vampiro com a cara do Nosferatu


The Strain, Strigois parecem o Nosferatu




Vampiro Petyr (Ben Fransham) do filme What We Do in the Shadows


Um poema que fiz para o Nosferatu

Nosferatu Marcado




Nosferatu Marcado
por Adriano Siqueira


Na guerra dos trovões 
Relampejando e tentando iluminar.

Nosferatu marcado.

A mão que convida
O abraço que protege
A fome que domina.
Legião da morte-vida.
Herege.

Vampiro de sangue, 
energia vital do mal, 
da morte-vida, da ordem, 
do filho, do ritual.

Energia que leva o poder.
Mão que jura proteção.
Ritual de Sangue, 
do beijo,do abraço, 
da morte da legião de irmãos.

Nosferatu marcado.

Procura sangue na madrugada fria 
para agradar a juventude perdida, aflita.
Se escondendo com a capa
que destaca seu olhar hipnotizante 
que te deixa no horizonte perdido, inibido.

Ele quer você!
Quer seu sangue, 
seus ossos, seu sexo, 
sua forma de vida, maldita.

Nosferatu marcado.

Do beijo que sustenta
da boca que alimenta
As marcas do vampiro
estão por todo o lugar.

Deixando a ferida ativa.
Trazendo morte-vida 
por onde caminha. 

Nosferatu marcado.

Vida eterna que possui sorrisos 
envelhecidos, indecisos, renegados, 
salientes e mortíferos. 

Nosferatu marcado.

Desejo eterno de sugar a vida. 
Despertos, espertos,
armados com os dentes,
olhando atentamente
e arrancando sem piedade
sua alma e liberdade.

Nosferatu marcado.

Notícia quente, corpo frio
é manhã...
e o vampiro fugiu.



Bom... é isso pessoal obrigado pelas visitas sempre. :-)
Abraços
Adriano Siqueira